VISITA PASTORAL - 08
DE NOVEMBRO DE 2010.
Síntese elaborada pelo ministro e membro do
Conselho Central, Umberto
A visita iníciou às 13h com o
almoço junto com o Conselho Central Paroquial, que em
seguida teve uma reunião com o senhor Bispo.
Ás 14h30 D. Joaquim encontrou dez
crianças na Igreja Matriz.
Às 15h visitou a comunidade Nossa
Senhora da Defesa, realizando uma celebração e
conhecendo as instalações da antiga Paróquia Nossa
Senhora da Luz. Após esta visita, D. Joaquim percorreu
de carro as ruas da paróquia conhecendo as áreas mais
afetadas pelo abandono da administração pública.
Às 17h D. Joaquim visitou a comunidade
de Santa Edwiges.
Dom Joaquim fez a motivação inicial e todos cantaram o
canto “Vem Espírito Santo, vem”. Em seguida Dom Joaquim
leu o texto do Evangelho de Mateus 5,13-16 (13 “Vós
sois o sal da terra. Ora, se o sal perde seu sabor, com
que se salgará? Não servirá para mais nada, senão para
ser jogado fora e pisado pelas pessoas. 14 Vós sóis a
luz do mundo. Uma cidade construída sobre a montanha não
fica escondida. 15 Não se acende uma lâmpada para
colocá-la debaixo de uma caixa, mas sim no candelabro,
onde ela brilha para todos os que estão em casa. 16
Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para
que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que
está nos céus.). Seguiu então com uma explicação da
Visita Pastoral e da aplicação deste texto à vida da
comunidade: explicou que a Visita Pastoral é uma
obrigação do Bispo, no mínimo a cada 5 anos para contato
com os padres, comunidade, membros da paróquia, para
alegrar, refletir e instruir. O evangelho lido mostra a
definição que Jesus faz para sermos a Igreja Católica
Apostólica Romana. “Vós sois o sal da terra” – o
sal serve para salgar, dar gosto. As propriedades do
alimento são destacadas pelo sal.
Ser sal na comunidade é contribuir na comunidade, é
conhecer e valorizar o que os outros fazem. É fazer sua
parte, e saber ser ajudado, dando espaço para que os
outros trabalhem. Sal serve também para conservar.
Devemos fazer tudo para que a comunidade não se
estrague, eliminando fofoca, divisão, maledicências,
desrespeito, falta de unidade. Se o sal perde o sabor,
não serve para mais nada. Pelo número de católicos do
bairro (estimados em 30.000) sabemos que somente cerca
de 1.500 vem à Missa, ou seja, cerca de 5%. Cada um de
nós que aqui vem deve “dar sabor” aos outros 95%,
assumindo seu papel de missionário. Somos estes
missionários? Quem nos vê sente-se motivado pelos nossos
exemplos a participar da Igreja? Não podemos ter
vergonha de manifestar nossa fé. São Pedro diz que um
verdadeiro cristão sabe dar testemunho de sua fé. Nossas
ações devem ser coerentes, não causa de afastamento. “Vós
sóis a luz do mundo” – Luz deve iluminar para
podermos ver as coisas. Para vermos o bem e
incentivá-los, enxergar o mal e eliminá-lo. “Assim
também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que
vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está
nos céus” – As primeiras comunidades atraiam pelo
exemplo. O Documento de Aparecida nos diz que os
cristãos devem atrair os afastados pelo testemunho,
pelas boas obras. Como consigo? Porque Deus me ajuda.
Temos ainda texto do evangelho em que Jesus nos diz que
devemos ser “fermento na massa”: o fermento faz a massa
crescer. Sal, luz e fermento cumprem sua missão
consumindo-se. A Igreja somos nós, todos os batizados.
Dois padres e um diácono para cuidar de 30.000 pessoas
não terão sucesso se não puderem contar com toda a
comunidade. A Igreja tem a missão de fazer novos
cristãos. O verdadeiro cristão é missionário, na
comunidade, na família e no mundo. (Neste momento foi
pedido que todos pegassem a folha “Reflexão para os
Grupos”, a qual foi utilizada para continuidade da
reflexão e apoio para os trabalhos de grupo).
Dom Joaquim explicou cada um dos 3 tópicos:
MISSÃO DE SANTIFICAR
MISSÃO DE ENSINAR
MISSÃO DE GOVERNAR
Após cada tópico explicou que no verso
da folha cada um deveria citar 3 pontos que estão bem e
3 que não estão bem relacionados a este tópico. Cada
pessoa presente pode elencar seus pontos e, em seguida,
foi dado um tempo para que se reunissem em grupos e
discutissem quais pontos eram comuns, e cada grupo expôs
para os demais os pontos definidos, que foram tabulados
conforme abaixo:
NÃO
ESTÃO BEM: Aconselhamento espiritual – 9 Pastoral
Vocacional - 8 Oração – 6 Lectio Divina - 4 Batismo –
3 Pastoral da Saúde – 2 Unção dos enfermos – 2 Liturgia –
2 Adoração ao Santíssimo – 2 Primeira Eucaristia –
1 Cenáculo – 1 Leitores – 1 Acolhida – 1 Crisma – 1 Pastoral
da Esperança – 1 Voluntários – 1 Procissões – 1
MISSÃO DE ENSINAR:
ESTÃO
BEM: Homilia – 18 Catequese de adultos - 10 CPP (Conselho
de Pastoral Paroquial) – 8 Batismo – 5 Crisma – 4 Primeira
Eucaristia - 3 Curso de Teologia – 3 Juventude –
3 Participação nas Missas – 1 Família – 1 Atuação dos
Padres – 1
NÃO
ESTÃO BEM: Cursos – 10 Família – 7 Preparação de noivos –
7 Perseverança – 3 Juventude – 2 Crisma (preparação) – 2 CCP
(Conselho de Pastoral Paroquial) – 1 Diversos Projetos e
eventos – 1 Curso Bíblico – 1 Missionária – 1 Vocações –
1 Voluntários – 1 Prioridades da Região – 1
Participação nas escolas – 1
Preparação Batismo – 1
Pastoral da Esperança -1
MISSÃO DE GOVERNAR:
ESTÃO
BEM: Comissão de Festas – 16 Pastoral da Comunicação –
12 CPA (Conselho Pastoral Administrativo)– 7 Dízimo –
6 Saúde – 5 Pastorais Sociais – 3 Pastorais – 1 Documentação
– 1 Idosos – 1 Juventude – 1 Equipes de trabalho / limpeza
– 1
NÃO
ESTÃO BEM: Dízimo – 11 Pastoral Social – 6 Pastoral Idoso –
6 Pastoral da Criança – 4 Pastoral da Família –
3 Comunicação (precisa de mais pessoas) – 3 Sobriedade -
2 Pastoral Juventude – 2 Pastoral Saúde (precisa de mais
pessoas) – 2 Pastoral do Menor – 2 Limpeza (precisa de
mais pessoas) – 1 Voluntários – 1 Cenáculo – 1
Após a tabulação Dom Joaquim
retomou a reflexão utilizando o resultado da mesma,
pedindo que o CPP se reúna para definir plano de ação,
em 3 momentos: 1.Oração; 2.Partilha do que está
ocorrendo para que todos conheçam o que está
acontecendo; 3.Pastoral de Conjunto – eu devo saber o
que a paróquia possui e oferecer aos outros conforme
perceber que existe a oportunidade de divulgar o
trabalho das pastorais.
Comentou também que as reuniões
devem ser preparadas para que as pessoas tenham gosto de
vir. Sugeriu que levemos o boletim informativo para
divulgar o que está acontecendo na comunidade. Pediu
atenção às coisas que não estão acontecendo e são
essenciais.
O Aconselhamento Espiritual depende
dos padres, e é uma ação que deverá ser implementada.
Precisamos de mais colaboradores –
se cada um fizer um pouco, ninguém será sobrecarregado.
Devemos nos alegrar com o que está
bem e assumir nosso batismo para resolver o que não
está.
Precisamos desenvolver as pastorais
da criança, idosos, família, e também dos noivos (existe
livro orientador da CNBB) , os trabalhos devem ser
contínuos (ex: 15 em 15 dias).
A solução dos problemas depende
muito de todos os paroquianos – daí a importância da
nova reunião nos moldes desta para elaborar plano de
ação para solução dos problemas.
Dom Joaquim finalizou lembrando que a Visita Pastoral se
deu em 3 momentos: Livros e Documentos, Visita do Bispo,
Resposta aos pontos levantados. Neste sentido, a
expectativa é de que na próxima visita ele encontre os
frutos das respostas dadas aos problemas. Citou que o
amor e a unidade marcam a Igreja, motivou todos a
rezarem um Pai Nosso e uma Ave Maria, fez a invocação “N
Sra da Luz, iluminai-nos”, abençoou o povo e deu por
encerrada a reunião – seguiu-se o canto final.